
Além do verso dolente e imediato, compôs sambas em parceira com Arlindo Cruz, Zeca Pagodinho, Sombrinha, Jotabê, Rico Dorilêo, Pedrinho da Flor, Seu Irany Serra (pai de Guineto), Marquinhos PQD e outros manos. Sambas que foram gravados por Guineto, Zeca, Alcione, Fundo de Quintal, Reynaldo, Arlindo & Sombrinha e Beth Carvalho. E a vida seguia pelo pagode da Tia Doca (em Oswaldo Cruz) para admirar o improviso perfeito e ciscador de Casquinha; pela Beira do Rio, de Mauro Diniz e Adilson Victor; pelo primeiro pagode do Arlindo (na Padre Telêmaco); e pelo Pagofone, no Bar do Dodi, cruzamento da Honório com Silva Mourão, no Cachambi. Neste último, assentou praça até o início dos anos noventa, amarrou com Paulo Figueiredo uma amizade invulgar e estreitou ainda mais os laços com o Negão da Abolição: “o Rei da noite!” , como Marquinho faz questão de frisar.
Por conta do batente, eventualmente aparece. Porém, numa tarde e noite de Partido-Alto no CCBB, mediu versos com Arlindo Cruz, Camunguelo e Nei Lopes. Venceu o público. O Teatro Rival também ouviu os improvisos com Jorge Presença, Renatinho e Arlindo. A boa Curitiba acolheu o versado ao lado de Tantinho da Mangueira. Tempos mais tranqüilos, o partideiro de verso elegante, bem rimado e inspirado visita mais amiúde a efervescente Lapa de hoje para dividir com mais uma rapaziada os velhos sambas dos grandes mestres.
fonte: Feitoria Cimples Ócio
"Coração Em Desalinho" Monarco & Marquinho China.
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