império serrano
Fundada em Madureira, mais precisamente no morro da Serrinha, a Império Serrano formou-se graças a uma dissidência da escola Prazer da Serrinha. Com grande impacto, foi a vencedora do primeiro desfile de que participou, em 1948, deixando para trás a Portela, que vinha sagrando-se campeã nos sete anos anteriores. Para tanto, inovou no desfile. Foi a primeira escola a trazer todos os seus componentes fantasiados, e também a pioneira a ter o casal de mestre-sala e porta-bandeira no meio da escola, e não à frente, como era o costume. Essas duas inovações da Império Serrano tornaram-se a regra de todas as demais agremiações até hoje. Depois da estréia, o Império manteve a dianteira, conquistando os campeonatos de 49, 50 e 51. Nas décadas de 50 e 60 a escola se notabilizou por compositores de samba-enredo que renovaram o gênero, em especial Silas de Oliveira, autor de nada menos que 14 sambas cantados na avenida. Outros autores de destaque foram Mano Décio da Viola e Dona Ivone Lara, primeira mulher a se destacar no ramo. Alguns dos enredos inesquecíveis do Império desta época foram "Exaltação a Tiradentes" (1949), de Mano Décio, Penteado e Stanislau Silva, "O Último Baile da Ilha Fiscal" (1953), de Silas de Oliveira e Waldir Medeiros, "Os Cinco Bailes Tradicionais da História do Rio" (1965), de Ivone Lara, Bacalhau e Silas de Oliveira, "São Paulo, Chapadão de Glórias" (1967), de Silas de Oliveira e Joacir Santana e "Heróis da Liberdade" (1969), de Silas de Oliveira, Mano Décio da Viola e Manuel Ferreira. Depois disso, o maior sucesso da escola foi em 1982, com o antológico "Bum Bum Paticumbum Prugurundum", de Beto Sem Braço e Aluísio Machado. A mesma dupla, com a colaboração de Bicalho, escreveu em 87 o samba-enredo "Quem Não Se Comunica Se Trumbica", de grande apelo popular. Na segunda metade da década de 90 a escola amargou alguns rebaixamentos para o Grupo A, oscilando entre este e o Especial nos últimos carnavais.
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