
Por volta de 1934, passou a acompanhar Calheiros em espetáculos de circo, ganhando pequena remuneração que complementava a do trabalho na fábrica de calçados. Por essa época, já dominava o repertório musical de toadas, valsas e sambas que aprendia através do rádio. Seu modelo de acompanhamento era fornecido pela dupla Nei Orestes e Carlos Lentine, violonistas do Regional de Benedito Lacerda, um dos mais sólidos regionais da época. Esse tipo de aprendizado foi definitivo em sua carreira. Daí vieram o repertório e a capacidade de acompanhar diversos gêneros, entre tantas outras peculiaridades. Em 1943, quando o Regional de Benedito Lacerda exibia-se no programa "Piadas do manduca" de Lauro Borges, conheceu aquela que seria sua grande companheira, Dª Rosa, com quem teve um filho, Dininho, também músico (contrabaixista) com grande atuação na MPB. Em 1954, ao mandar fazer seu primeiro violão de sete cordas, o que o fez um dos pioneiros do gênero no Brasil, passou a ser conhecido co mo Dino Sete Cordas. Faleceu de pneumonia aos 88 anos após quase um mês de internação no Hospital do Andaraí.
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