fina batucada

A percussão feminina apresenta em seu show um passeio musical pelos vários ritmos regionais brasileiros, dando enfoque à nossa herança rítmica indígena, africana e européia. Esses ritmos são apresentados com diversos instrumentos de percussão, com performances de guitarra e vocais. Mestre Riko assistia ao ensaio de uma bateria de escola de samba quando teve o que ele chama de "um estalo". Percebeu que, como em outras baterias, as mulheres eram minoria e, com poucas exceções, tocavam apenas chocalho ou tamborim. Do "estalo" veio à idéia de criar uma bateria composta somente por mulheres. A procura e o interesse foram surpreendentes. Em apenas uma semana se matricularam cem mulheres. Assim, em setembro de 1998 foi fundada a Bateria Feminina de Escola de Samba do Mestre Riko, que hoje é composta por 480 ritmistas de várias idades. A Bateria do Mestre Riko é, hoje, o primeiro e único grupo feminino de ritmistas do país a se apresentar em escolas de samba no Sambódromo da cidade do Rio de Janeiro. Desde que surgiu, a bateria vem conquistando a simpatia do público, tendo participado de desfiles do carnaval carioca por três anos consecutivos: 2002, 2003 e 2004. Mesmo com pouco tempo de existência, o sucesso com o publico carnavalesco e com a imprensa deu à Bateria Feminina do Mestre Riko, no carnaval de 2002, o prêmio pela Melhor Bateria de Escola de Samba, Grupo Mirim, concedido pela Liga das Escolas Mirim. Já em 2003, a Bateria Feminina ganhou o Estandarte de Ouro do Jornal O Globo. Por essa premiação, o grupo foi convidado pelo prefeito César Maia para abrir o Desfile das Campeãs do carnaval carioca daquele ano. O talento e a competência das ritmistas já são reconhecidos pelos grandes diretores das baterias de escolas de samba dos vários grupos do carnaval carioca. No carnaval de 2004, 10 ritmistas foram convidadas a integrar a bateria do G.R.E.S Unidos do Viradouro e 30 a bateria do G.R.E.S. Arranco do Engenho de Dentro, recebendo grandes elogios desses diretores.

As apresentações da Bateria Feminina do Mestre Riko não ficaram restritas aos desfiles carnavalescos. O primeiro show aconteceu no Teatro Rival a convite de Armandinho, filho de Osmar, criador do Trio Elétrico, para acompanhá-lo no evento que contou com a presença, dentre outros, de Moraes Moreira e Forróçacana. Ao fundar a bateria, Mestre Riko também criou o grupo feminino de percussão popular que, além do samba, toca ritmos indígenas, africanos e brasileiros tais como maracatu, samba reggae, capoeira, olodum, maracatu pop, frevo, jongo, baião entre outros. O grupo de percussão popular feminino do Mestre Riko alcançou em grandes eventos o mesmo sucesso da bateria de escola de samba. Em dezembro de 2003, o grupo de percussão feminino do Mestre Riko destacou-se com brilhantismo em dois eventos de grande importância cultural: “A Arte da África-Brasil”, no Espaço Cultural dos Correios e na exposição “África-Brasil”, no Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB. A repercussão do trabalho do Mestre Riko com o grupo de percussão popular e a bateria feminina gerou inúmeros convites para shows, eventos e desfiles. E foi assim que nasceu a “FINA BATUCADA – Percussão Feminina do Mestre Riko” em 2005. Como não poderia ser diferente, a Fina Batucada já chegou dizendo a que veio. Seguindo o ritmo de apresentações que herdara do grupo de percussão popular feminino, realizou recentemente com excelente desempenho um show no Ribalta, casa de eventos conceituada no Rio de Janeiro, e trás a cada dia repertório mais elaborado, figurinos exclusivos, produção executiva impecável além de altíssima qualidade musical.

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