Antes de show do Fundo de Quintal no Recife, veja guia do Samba de Raiz na cidade. Gênero musical tem na capital pernambucana o terceiro polo do país, atrás do Rio e de São Paulo, segundo os sambistas.
"O samba, como diz o compositor Nelson Sargento, agoniza mas não morre. Tem alguns momentos em que parece esquecido, mas logo volta com tudo”, observa Ubirany, um dos fundadores do grupo Fundo de Quintal - com 35 anos de carreira, que deu contribuições para o movimento. Os sambistas voltam ao Recife, após intervalo de duas semanas, para a noite dos Reis do Samba, neste sábado (07), no Clube Português do Recife (Avenida Conselheiro Rosa e Silva, 172, Graças), ao lado de Jorge Aragão e Arlindo Cruz. O grupo carioca esteve na programação do Carnaval do Recife do Marco Zero.
Por aqui, o movimento ganhou força e é apontado como o terceiro polo nacional do ritmo. Nos últimos anos, a capital pernambucana apresentou maior consumo da música, aumento de números de shows, circulação de artistas com destaque no cenário nacional, e a conquista da lei municipal que instituiu o Dia do Samba celebrado com evento no dia 2 de dezembro. Outro destaque é a representatividade de compositoras e intérpretes femininas, como Karynna Spinelli, Gerlane Lops, Luiza Pérola, Gerlane Gel, Adriana B, Gracinha do Samba e Maria Pagodinho. “Vejo um grande progresso no samba de Pernambuco e as mulheres tomando conta”, observa o compositor Belo Xis, 68 anos.
O grupo formado por Ubirany (repique e caixinha), Bira Presidente (pandeiro), Sereno (tantan), Ademir Batera (bateria), Ronaldinho (cavaquinho e banjo), e Mário Sérgio (cavaquinho) promete apresentar canções do primeiro disco e inéditas. O grupo divulga o disco Só felicidade, lançado em novembro de 2014.
Fonte: Viver/Diario - Diario de Pernambuco
Publicação: 05/03/2015
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